Destino: Rossio
Bate o vento.
A cor do dia revela-se
Numa tristeza de gelar a Alma.
Como mil vezes antes,
Desce a escada quase corcunda,
Curvado pelo peso da alvorada.
Pouco é como sonhava…
Perdido no caminho que há-se seguir!
Entra na carruagem, pensativo.
Enfrenta o que lhe traz a viagem.
A melancolia que lhe pesa o peito
Quase rebenta no mar de gente.
Ele observa demoradamente ao seu redor…
O cinzento nos vidros…
O colorido de mil povos num só espaço…
Sente o ar frio de um ar condicionado desajustado.
Nada é tão mau como parece!
Sai do túnel, chega ao destino.
Desce para um mundo marcante!
Enfrenta as Praças de Reis e Heróis…
As ruas de tempos idos,
Pintadas num mapa a régua e esquadro.
O peso dilui-se na grandeza de um sítio!
Ele pensa em quem o rodeia,
Sorri…
É feliz!
1 Comments:
Sinto retraida,coagida a comentar em seu blog por não ter o nìvel de elevação acadêmica que o seu.uma hora quero ignorar por não compreender e no instante seguinte instiga-me a ler iniciu,meio e fim mesmo sem entender a essência do que escreve,acabo entrando no estado da graça de sentimentos,emoções,reflexões pela forma como se relaciona com as palavras não me importando com o significado e me atirando no ritmo,detalhes e estilo.Degusto suas palavras e eu mesma construindo suas próprias significacães por ser complexo entrar na alma de um autor.
Maria Tatiana
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