quinta-feira, 5 de outubro de 2006

A Um Tio Saudoso

Sento-me junto à janela
Na noite escura,
De luz apagada.
Olho desatento a rua iluminada,
Por baixo da noite escura,
Da noite bela!
A Lua cheia não se faz ver.
Só quem a procura a encontra
Como que numa montra
Emoldurada no céu,
Às vezes como que com um véu,
No espaço que se consegue ter!
Perdido penso em quem partiu
E no vazio que nos deixou.
Foi e não se despediu
Deixando de luto quem ficou.
Precisava de estar contigo.
Dos conselhos de um amigo.
No luar observo recortada
Uma sombra a aumentar.
No parapeito uma ave apareceu!
Dirigiu-me um penetrante olhar
E eu sinto a mente relaxada
Como nunca desde que ele morreu!
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