Ainda Oiço as Gaitas de Foles
Ainda oiço as gaitas de foles
No caminho que percorro.
Como um pedaço de alma
Que insiste em se agarrar
A este corpo profanado! Sinto a morte chegar... sinto-a!
Se calhar já chegou mesmo há muito.
Talvez o caminho que percorro
Seja o caminho para o seu Reino,
Onde me juntarei aos que já partiram!
Talvez a colina verdejante que subo
Seja o seu lento aproximar
E a chuva miúda que me refresca a cara
Não seja mais que a sua bênção!
E ainda oiço as gaitas de foles que me encorajam!
No caminho que percorro.
Como um pedaço de alma
Que insiste em se agarrar
A este corpo profanado! Sinto a morte chegar... sinto-a!
Se calhar já chegou mesmo há muito.
Talvez o caminho que percorro
Seja o caminho para o seu Reino,
Onde me juntarei aos que já partiram!
Talvez a colina verdejante que subo
Seja o seu lento aproximar
E a chuva miúda que me refresca a cara
Não seja mais que a sua bênção!
E ainda oiço as gaitas de foles que me encorajam!
2 Comments:
Este deve ter mesmo sido escrito num dia daqueles!
Acho que todos temos disso, volta e meia...
Mas nada de dizer esses disparates, ora ora!
Os poemas até podem ficar muito bonitos e tal... mas "pense" lá bem: se o "senhor" se lembrava de seguir esse caminho depois eu já não tinha blog para vir assombrar!
(Sim, sim, eu sou uma pessoa mesquinha e terrivelmente egocêntrica!)
Dark kiss*
Não te preocupes, afinal quem é que não se sente a morrer em certos dias? É natural, afinal todos morremos mesmo um pouco todos os dias, não quer dizer que eu esteja a pensar fazer a viagem num futuro próximo (embora não tenha receio nenhum desse momento, morrerei, como já disse num poema anterior, de velhice aos 93 anos).
Afinal onde nos leva o caminho que percorremos se não há morte? Tudo o resto é incerto mas uma coisa temos a certeza que vamos encontrar no fim do caminho...
Dark kiss*
Enviar um comentário
<< Home