quinta-feira, 2 de junho de 2011

Transoceânico

Hoje não sou mais que uma centelha
Do que resplandeci no Passado.
Não guardo mais que a lembrança
De um dia ter sonhado.

Deixo-me cair em depressão.
Não mando nem em mim...
Sou agora refém das escolhas
Que, iludido, fui fazendo!

Deixo-me ficar, agonizando sem esperança.
Passado guardado num gaveta, bem fundo!
E costas voltadas para o mar
Do qual outrora conquistei o Mundo!

Continuo esperando reencontrar em Terra
A Alma que me foge das mãos.
Esqueço-me que minha identidade é Portugal
Mas minha essência está além dos oceanos!
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