quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Deus, Alá, Thor, Mithra? (Quem sois que me fodes a vida?)

Que desconhecida força nos controla o destino?
Que tristes fiandeiras tecem o nosso fado?
Que Deuses Gregos, Romanos ou Nórdicos
Nos retiram o certo do caminho,
Deixando o incerto como futuro?
Deus ou Demónio? Que raio és
Que brincas assim com a minha vida?
Que ser, divino ou não, és tu
Que me retiras uma certeza confirmada
Para me deixares na merdosa sensação do desconhecido?
Como queres ser respeitado
Se te escondes por trás de crenças irracionais?
Como queres ser adorado
Se nos fazes a vida num Inferno?
Mostra-te e conversaremos... Tenho umas contas a ajustar!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Invisiblidade

Tocada pela Lua.
Como os outros dizem: Aluada!
É o que tu és.
Mas é assim que aprendi a gostar de ti!
No entanto perto de ti sinto-me só...
Invisível.
Parece que não me vês.
Tudo parecia tão fácil
Quando eras tu que eras por mim ignorada...
Longe vão os tempos
Em que me deste o braço ao andar na rua.
Longe vai o tempo
Onde me despertaste com um toque de Midas...
A bússola que te guia mudou entretanto de direcção,
(Talvez até nunca se tenha dirigido a mim)
E segues em direcção a quem
Não te pode oferecer o que procuras...
E eu, só, vejo-te perder o rumo sem nada poder fazer!
Triste, vejo-te afastar cada vez mais.
Na solidão do costume, refugiu-me nos bons amigos,
Que de nada desconfiam
Mas que me suportam a alma a cada momento
Mesmo sem saber!
Quem me dera ser notado!
Quem me dera que reparasses quando não estou!
Quem me dera que me desses a importância de sentir a minha falta!
Mas sou comum... Aquele que se interessou quando quiseste mas nada mais voltou a ser...
Sou invisível!!!

sábado, 4 de agosto de 2007

Assim Tu Quisesses

Oh -------! Assim tu me quisesses...
Assim me quisesses tu para ti!
Dar-te-ia o Mundo!
Dar-te-ia a vida que tanto anseias carregar...
Por ti daria a vida uma, duas, três vezes!
Quantas tu quisesses!
Assim tu o quisesses...
Far-te-ia a mulher mais feliz do mundo!
Toda a Filosofia existente não nos explicaria...
Assim tu me quisesses!
Assim tu quisesses tornar-nos uno,
E sentirias em mim um coração quente e não frio!
Sentirias responsabilidade, amor e devoção.
Assim tu quisesses...

Afasto-me

Não quero sentir por ti o que senti por outra!
Não! Não quero o amor! Não quero o ódio!
Pretendo afastar-me enquanto posso.
Pretendo sair enquanto estou ileso.
Afasto-me... Vou para longe.
Nunca quis a tua simpatia,
Nunca quis o teu amor...
Mas tu fizeste-me acreditar ser possível!
No entanto és esquisita, inconstante!
Mudas como as marés e não sei com que contar!
Num momento estás comigo...
No outro abandonas-me à minha sorte!
E isso não posso eu suportar...
Afasto-me para não ficar magoado.
Afasto-me para o meu canto onde me irei aninhar.
Gostava de ser alguém especial,
Para que sentisses a minha falta
E ai então me dares valor...
Reparares então que sou o que procuras!
Gostava de ser alguém que valesse a pena tu resgatares...
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