segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Num Frio Que Gela

Num frio que gela,
O Sol bate-me na cara.
E queima...
Leio poemas de um poeta que inspira,
Ouço a música que me acompanha.
Desloco-me num mundo que não falha,
Ritmado que é por ser dia!
Vou para de onde não cheguei a sair
Imaginando como é ser livre.
Hoje a vida é isto!
Será assim amanhã?
Porque o que sei que hoje sinto
Não sei se um dia voltarei a sentir...
Tudo me é incógnito
Num mundo que tenho por descobrir
E eu sei apenas que não sei tanto,
Sabendo mais que quem sabe tudo!
Sei que a vida é triste e melancólica!
Mesmo quando há alegria!
Pois mesmo na alegria há a certeza
De que tudo acabará um dia!
E o dia que hoje é Presente
Acabará como tudo
Em Passado e melancolia...

sábado, 24 de novembro de 2007

Turn the lights off

Turn the lights off my love,
Turn the lights off...
I want to feel you in the dark.
Let your light
Be the only one to shine!
Turn the lights off my love,
Turn the lights off...
The night was made
To be lived in the dark.
Let your splender guide us!
Turn the lights off my love,
Turn the lights off...
Even there high
Where I can't touch you,
Thy light is enough to love you!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Um Passado Sempre Presente

A solidão que me abraça a alma
É acentuada pela lembrança
De demónios há muito esquecidos,
De tempestades em dias já desaparecidos,
Por momentos aliviados pela esperança
De obter por fim a merecida calma...
Surges-me como um fantasma
Que me assombra os pensamentos
Mesmo nos momentos mais improváveis
E após algumas noites memoráveis,
De uma psicose de fugazes sentimentos,
Aperta-se-me o peito como se tivesse asma.
Após a distância a que a vida me vota,
Volta a realidade de um sentimento antigo,
Que faz dos outros apenas insignificantes.
Vou do amor ao ódio em instantes
Numa fúria que se revela contigo
E só contigo este ódio se denota!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Tempos de Decadência

As luzes enchem já a cidade
Em noites que se querem escuras,
Realçando à vista objectos de puro consumo!
Apelam com ciência a um espírito deturpado
Pela ganância de um povo,
Que na sua crescente hipocrisia,
Chama religiosa a uma época
Já nada mais que material.
Tudo se traduz apenas em dar
Pensando em receber
E eu como sempre festejarei o "Yule"
Lembrando povos antigos que festejavam
Os últimos dias do ano com a abundância
Que sabiam não ir ter em meses vindouros.
Celebrando os seus Deuses querendo somente sobreviver
A mais um Inverno para ver a próxima Primavera...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Há Dias Assim

Há dias em que a alma se torna grandiosa.
Em que este corpo parece diminuto para a albergar
E a alma anseia por fugir para a imortalidade!
Dias em que acordamos maiores que a realidade
E tudo o que nos rodeia parece mesquinho.
Dias em nos sentimos ainda mais deslocados
Mas que nos sentimos bem com isso...
Por momentos temos a certeza de que somos bons
Naquilo que nos propomos fazer
E o que fazemos dá-nos razão.
Dias em que nada do que nos digam
Nos deixará de rastos pelo mundo que calcorreamos
Pela simples certeza de que somos melhores!
Pela simples certeza de que somos melhores...
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