quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Das Trevas Para o Mundo

Nas trevas eu me encontro.
Fui trazido por um ser bestial!
Desci ao fundo de um poço,
Atirado por um demónio sem igual...
Destroçado fiquei por uma dor enorme.
Agora apercebo-me, enquanto a dor dorme.
O flagelo fui eu quem o trouxe.
Fui eu próprio que o chamei...
Provoquei-o e ele revelou-se
No ser que ainda assim, amei.
Agora no lugar de amor, um ódio atingiu-me.
Num ser rancoroso me tornei,
Até que acordei e afligi-me.
Levantei-me e fugi, largando o ser que odiei.
Não me tornarei jamais num demónio macabro.
E não continuarei, para sempre, fechado
A um grande amor que me faça ver
Para fora do fogo deste inferno.
Irei, agora e sempre, o meu orgulho manter
Mas encontrarei alguém que acabe com este Inverno!

Apelo

Tenho um rumo,
Ainda assim estou perdido.
Sei o que quero,
Ainda assim não consigo.
Quem eu queria desprezou-me,
O meu orgulho ridicularizou-me.
Cansei-me, virei-lhe as costas,
O meu orgulho deu-me respostas.
Jamais rastejarei atrás de alguém,
Mesmo que continue sem ninguém...
Ainda assim é difícil.
A solidão trespassa-me como um míssil.
Até que alguém me desperta
Tirando-me de um vazio intenso.
Mas até agora a dor é certa
Graças a um orgulho imenso.
Podes vir ter comigo
E dar-te-ei a felicidade que precisas.
Ou esperar por mim, e continuarei sozinho
Este caminho duro onde me tornarei cinzas.
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