terça-feira, 17 de julho de 2007

Aviso

Caros amigos e demais bloggers que se dignam a ler as minhas palavras.
Vou de férias para a minha amada terra natal que fica num sítio bué bué longe onde este fabuloso mundo da Internet ainda não chegou (pelo menos a minha casa...) e como tal vou estar um pouco afastado do vosso convívio. As postagens e visitas a outros blogs será portanto esporádica e dependente do aproveitamento escandaloso das instalações de um qualquer amigo cuja casa frequente...
Ainda assim considerem-se livres para navegar por aqui, lerem posts antigos e deixarem os vossos comentários que podem demorar a ser exibidos mas sê-lo-ão de certeza.
Ladies and gentlemen, beijos e abraços respectivamente e boas férias a quem as tiver entretanto.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Ode às Férias

AAAAAAHHHHHH!!!
Um grito rouco solta-se-me
Da alma num laivo de luz
Que se esvai em glória.
Toda a ansiedade em meses acumulada
Se dissolve no gosto infame da vitória!
O descanso assume o controlo
Sob a forma de um alívio imenso.
Missões cumpridas com sucesso relativo.
Sucesso, ainda assim, que me faz encarar a vida
Com o sorriso de quem já nada tem a perder!
Descanso merecido por meses de esforço
Por fim recompensados.
Ah! Férias...
Finalmente...
Poder dormir o dia todo
Sem nada que me obrigue a levantar
E encarar a luz se não quiser!
Poder estar tempos infinitos a aproveitar a noite
Com os amigos que me enchem a alma!
Poder ocupar a noite com gargalhadas sentidas,
Devidas a assuntos que os outros não entenderiam.
Os outros... aqueles que formam a multidão
E dos quais nos destacamos.
Sim! Destacamo-nos pela diferença!
Pela certeza de que entre nós não existem falsidades!
Pela certeza de que neste período nos reencontraremos.
E por cada amigo que parta para abrir novos horizontes,
Outro voltará a casa recebido em brindes de uma cerveja que não se esgota.
E em cada conversa surgirá um sorriso no meio de uma lembrança.
Que neste período de descanso nos é permitido
Pelo tempo que passamos juntos,
Como não passamos em qualquer outra altura do ano.
Ah! Férias...
Como vos ansiava...
Poder estar com quem gosto
O tempo que quiser!
Sim, manito do meu coração!
Também contigo anseio estar!
Também à praia irei contigo se assim o quiseres.
Brincarei contigo tardes inteiras só para te ver sorrir!
Só para sentir o teu abraço.
E quando as Férias acabarem
Partirei de forças e vontade reforçadas
Para um ano que se quer difícil!
Pois só assim haverá prazer
No sucesso que hoje sinto!

sábado, 14 de julho de 2007

Peças Pretas

No xadrez como na vida
Nunca dou o primeiro passo.
Jogo com as pretas...
No xadrez como na vida
Espero a tua acção para agir!
Desconheço o que pretendes de mim.
Não sei o que queres, não sei!
Sei o que quero... isso sei bem!
Quero-te a ti!
Mas não avanço sem saber que me queres também...
Não! Não o farei...
O meu orgulho não o permite.
Não! Não o farei hoje nem amanhã!
Vem para mim e te acompanharei ao fim do Mundo!
Ou não venhas e sozinho ficarei a ver-te partir.

domingo, 8 de julho de 2007

Esperança

Esperança... Merda de sentimento...
Dizem ser a última a morrer,
Mas a minha morreu há muito!
E quando renasce é apenas
Para a alma me destroçar
Quando me encontrava já conformado!
Quando me acaricias o cabelo
Elogiando a sua suavidade,
Despertas em mim algo de antigo
Que há muito não sentia...
Mas logo me deixas só,
Partindo para outro que recoste,
Como eu, a cabeça à tua.
Parece que apenas desejas sentir-te desejada,
Mas não precisavas descer tão baixo...
Já o eras antes de te conhecer,
Mas não acalentava a esperança
Que me vieste a dar,
Sem que perceba as tuas intenções...

Olhas-me, fixas-me, tocas-me, deixas-me,
Afastas-te... Pareces ir fazer o jogo com outros...
Não te queria para minha
Até te virares para mim...
Talvez seja essa a intenção!
Seres desejada por muitos....
Todos os que puderes...
Mas não! Não comigo...
Estou farto! Farto de ti, farto de todas!
Farto de sentir!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

O Portador da Morte

Voa livre e calmamente
Observando o solo ao seu redor.
Levantou voo ainda agora
E já avistou o seu manjar!
Os homens vieram acampar
Em números incomuns
E ele cheira no ar a raiva... o medo!
Anunciantes de uma matança vindoura...
Chamam-lhe o Portador da Morte!
O seu voo é visto como o pior
Dos presságios, mas ele nada faz...
É o Homem que traz má sorte!
Aos ouvidos chegam claros
Os Hinos de Guerra... de Morte!
As lanças chocam nos escudos a ritmos constantes,
Convidando uma batalha cada vez mais próxima...
E o corvo espera lá no alto
Com a paciência de quem sabe
Ser ele o único a ganhar
Com a morte que irá o solo banhar!
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